Pamukkale, Turquia

Pronto! Esse é o motivo de porque você deve incluir a pequena cidade de Pamukkale no seu roteiro pela Turquia: as piscinas travertinas, uma obra de arte da natureza considerada Patrimônio da Humanidade. Mas corra porque a cada ano elas estão secando e o acesso ao banho cada vez mais proibido.
Mas, afinal, o que são essas piscinas travertinas?
São uma série de cascatas (ou degraus) solidificadas, formada pela ação do tempo onde o cálcio existente na região, em contato com a água mineral quente das nascentes, se petrifica. Essa água perde o dióxido de carbono e só resta o calcário, que dá cor às piscinas. O cálcio petrificado passa a impressão de neve ou algodão. Daí o nome de Pamukkale, que em turco significa “Castelo de Algodão“. Para adentrar o Parque Natural de Pamukkale e apreciar o espetáculo, é necessário pagar uma taxa no valor de 35 liras turcas (TL).
É terminantemente proibido usar sapatos ou tomar banho de roupas nas travertinas (parece que a tinta têm escurecido o branco da montanha). Seria uma forma de preservar esse patrimônio.
Antique Pool – a piscina da Cleópatra

Antique Pool e as colunas do Templo de Apolo
No fundo da Antique Pool, estão depositadas colunas do Templo de Apolo, que não resistiram à ação de terremotos.
O Complexo é muito bem estruturado para os turistas passarem o dia, com bar, restaurante, loja de souvenirs, banheiros, vestiários e serviços de spa.
Aqui, vale dizer que não há a necessidade de pernoitar em Pamukkale, se você não quiser. Pode-se chegar de manhã cedinho de ônibus (mais longo) ou avião (mais caro), guardar as malas na agência de viagem que vender sua passagem de ônibus para o próximo destino, curtir o complexo e ir embora no fim do dia. Pode ser cansativo, mas é um forma de otimizar seu tempo de viagem. Se você vier de avião, há a opção de reservar um transfer compartilhado da Bay-Tur (ismailbaytur.com/), que te leva do aeroporto de Denizli até a cidadezinha de Pamukkale, ou solicitar ao seu hotel.
A Cidade de Hierápolis
Uma dica: use protetor solar sempre. O calcário branco reflete o sol muito mais intensamente e conhecer Hierápolis requer uma boa caminhada debaixo do sol.
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