Se você é apaixonado por ecoturismo então certamente curte um bom banho de cachoeira. Dentro da cidade do
Rio de Janeiro
existem diversas trilhas que levam a lindas cascatas e cachoeiras, que
são ótimas opções para se refrescar no verão, além das praias. Vale a
pena conhecer as
Cachoeiras no Rio de Janeiro, tem garanto que elas rendem um bom banho e lindas fotos.
As trilhas pela Mata Atlântica oferecem aos visitantes incríveis vistas e experiências relaxantes ao se refrescar nas
diversas cachoeiras no Rio de Janeiro. Muitas delas estão localizadas bem no meio da cidade, próximo do Jardim Botânico (no Horto Florestal), no
Parque Estadual da Pedra Branca e na Floresta da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo, no
Parque Nacional da Tijuca.
Principais Cascatas e Cachoeiras no Rio de Janeiro
Após curtas caminhadas e transposições de poucos obstáculos naturais, é possível contemplar as
Cachoeiras no Rio de Janeiro.
É possível aprender um pouco mais da história da cidade ao se deparar
com ruínas de antigos engenhos de café e se maravilhar com a fauna e
flora local.
As dicas são do Vinícius Pinto, do blog
Vamos Trilhar, que já esteve em todas essas cachoeiras no Rio de Janeiro e agora compartilha com vocês as dicas de como chegar em todas elas.
Cachoeira do Camorim (Pedra Branca)

O
Açude do Camorim fica situado no Parque Estadual
da Pedra Branca, bem pertinho do Rio Centro, Em Vargem Grande. É um
grande lago com área de 210.000 m³ e profundidade de 18 metros, e está a
435 metros acima do nível do mar. Foi planejado por Sampaio Corrêa e
construído por Henrique de Novaes em 1908, para abastecer a região oeste
da cidade.
A famosa
Cachoeira do Camorim, que é encontrada
depois de uma hora de caminhada na trilha para o açude, é simplesmente
fantástica. Da queda das águas do rio Camorim, que desce pela Serra do
Nogueira, resulta a cachoeira e, aos seus pés, formam-se pequenas
piscinas naturais.
Cachoeira do Chuveiro (Horto)

No Jardim Botânico, subindo pela rua Pacheco Leão, entre à direita,
na Estrada Dona Castorina. Você chegará ao Parque Nacional da Tijuca.
Caminhe por 20 minutos ou, se estiver de carro, dirija de três a cinco
minutos e, pronto, você estará na trilha que dá acesso à
Cachoeira do Chuveiro.
Ela tem este nome, pois lembra mesmo um grande chuveiro: a queda d’água está dentro da fenda de uma rocha.
Cachoeira da Gruta (Horto)

Oficialmente, a
Cachoeira da Gruta está fora do
Parque Nacional da Tijuca, mas está bem pertinho da entrada dele. A
queda d’água fica, literalmente, dentro de uma gruta. Ela forma uma
piscina rasa onde é possível sentar e se refrescar.
Para chegar na Cachoeira da Gruta, vá pela Rua Pacheco Leão, Estrada Dona Castorina, perto do Portão dos Macacos.
Cachoeira dos Primatas (Horto)

A
Cachoeira dos Primatas é uma queda d’água
deliciosa que se forma com águas do Rio do Algodão, um dos responsáveis
pela formação da Lagoa Rodrigo de Freitas. Ela tem uma ducha generosa
que brota entre duas pedras. O poço que se forma aos seus pés é
transparente e raso, com água até os joelhos no máximo.
Está muito próxima da
Gruta dos Primatas, que é uma espécie um de salão de pedras, e recebeu este nome devido à quantidade de micos que habitam o local.
Cachoeira das Almas (Floresta da Tijuca)

Esta queda d’água de aproximadamente quatro metros é uma das poucas
do Parque Nacional da Tijuca em que é permitido tomar banho. A
Cachoeira das Almas é assim chamada, pois, de acordo com relatos históricos, ali os escravos faziam seus rituais de religiões de matriz africana.
Suas águas são, costumeiramente, geladas e o fluxo depende do volume de chuvas da época em que for visitada.
Cascata Diamantina (Floresta da Tijuca)

Também entre as maiores quedas d’água do Parque Nacional da Tijuca, a
Cascata Diamantina fica localizada entre duas enormes rochas de formato arredondado.
Ela está dentro de uma espécie de “santuário” formado por estas duas
grandes pedras e também pela vegetação. Suas águas escorrem pelas rochas
numa espécie de dança. Aos seus pés várias poças se formam e nelas é
possível ver milhares de girinos nadando para todas as direções. A
energia do local é incrível.
Cascatinha Taunay (Floresta da Tijuca)

Apesar do diminutivo, a
Cascatinha Taunay é uma das
maiores quedas d’água do Parque Nacional da Tijuca. Sua extensão é de 35
metros de altura. Suas águas são do Rio Tijuca e recebeu este nome,
pois serviu de inspiração para o artista plástico Nicolas Antoine
Taunay. Ele construiu uma casa próxima da cascatinha em 1817 e
converteu-se no maior anfitrião da floresta à época.
Em 1946, a casa de Taunay foi demolida e deu espaço para o
restaurante Cascatinha, hoje desativado e servindo de base de apoio para
a Guarda Municipal. Para chegar na Cascatinha Taunay, vá pela Estrada
da Cascatinha, a 500 metros do portão do Parque Nacional, próximo à
Praça Afonso Viseu.
Cachoeira da Serra do Mendanha (Campo Grande)

Sabe aquelas cachoeiras que servem como “escorregas” naturais? É o caso da
Cachoeira da Serra do Mendanha.
Ela é resultado do Rio Guandu do Sapê, que passa pela Serra do Medanha,
no bairro de Campo Grande, Zona Oeste da cidade. São três quedas d’água
que formam piscinas naturais onde é possível nadar e se refrescar.
Para chegar até lá é preciso ir pela Avenida Brasil até o
Parque Estadual do Mendanha, que fica dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Gericinó-Mendanha. A trilha é dentro uma área de mata fechada.
Como trata-se de uma subida, é aconselhável ir equipado com água para
beber, pois o percurso é de aproximadamente 1 hora. Há algumas
bifurcações no caminho, sendo a última a maior que gera dois caminhos da
mesma largura. Pegue o caminho da direita e comece a descer. Em poucos
minutos você ouvirá o som das águas.
Cachoeira do Jequitibá (Horto)

Se você gosta gosta de nadar em poço fundo aos pés de uma cachoeira, precisa conhecer a
Cachoeira do Jequitibá.
Ela está situada dentro da área mais preservada do Parque Nacional da
Tijuca e tem um grande atrativo que é um Jequitibá centenário, onde
precisam várias pessoas para poder abraçá-lo completamente.
A entrada da trilha que leva a Cachoeira do Jequitibá fica logo depois da
Cachoeira do Quebra, na beira da estrada, e quando você passa de carro chega a ser um pouco imperceptível, mas fica ainda antes da Vista Chinesa.
Cachoeira da Mãe d’Água (Grajaú)

Recentemente, a
Cachoeira da Mãe d’Água, situada no
Parque Nacional da Floresta da Tijuca, voltou a receber visitação. Ela
estava interditada desde meados de 2010, pois as autoridades encontraram
um desvio clandestino de água para a comunidade da Borda do Mato
(captação criminosa na nascente).
Problema resolvido, para chegar até lá, basta subir pela Rua
Marianópolis, no bairro do Grajaú. A caminhada é de aproximadamente 20
minutos. Ao lado da queda d’água existe uma pequena gruta formada por
grandes rochas que parecem estar escoradas umas nas outras.